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Arauto

Desgarradas na Net da autoria de Jorge Gonçalves da ilha Graciosa e de Rosa Silva da ilha Terceira. Um sector informativo do Grupo Galeriacores

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Ao visitar os Açores

Ao visitar os Açores
26 de Novembro de 2004
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Ao visitar os Açores
Muita coisa pode ver
Meninas jogando à bola
Homens na tasca a beber.
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As nossas ilhas são nove,
No globo terrestre tão miudinhas,
Mas quem as visita amiúde,
Leva saudades nas malinhas.
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Tia Mariquinhas de preto
Com sua saca à cabeça
Milhafres no céu voando
À procura de uma presa.
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Vestem-se muito a rigor,
Para ir p'ra procissão
Batem no peito com fervor,
Pedindo a Deus seu perdão!
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O tio Manel p'lo caminho
Com sua enxada ás costas
Uma gatinha a miar
Procurando um par de botas.
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A tia Maria foi p'ra pia,
Lavar a roupa do marido,
Olha que até as ceroulas:
Estava tudo encardido.
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Nos pastos estão as vacas
Comendo erva sem parar
Nos correios muitas pessoas
Já mortas de tanto esperar.
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Aqui na nossa cidade,
Vão buscar uma senha,
Ficam num bom tagarelar,
Uma autêntica resenha.
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Igrejas por todo o lado
Com seus sinos a badalar
Pardais a perder de vista
Nas terras a bom cantar.
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Os pardais estão cantando
A animar a natureza,
Os cristãos nas Igrejas,
Erguem cânticos em beleza.
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Os bichanos a miar,
À volta da dona espreitam,
Doidos por apanhar,
Os restos que lhes deitam.
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Nos Açores há de tudo
Posso aqui testemunhar
Rapazes fumando charros
Muitos outros a roubar.
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Precisam de ocupação
Serem muito responsáveis
Não desgraçar a família
Com cenas miseráveis.
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Políticos de meia tigela
Queriam a todos enganar
Prometendo o céu na terra
Para o poleiro ganhar.
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Eu acho que todos querem
Experimentar o poder,
Só que talvez não pensam
Que governar dá que fazer.
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Mas, César não é tolo
Não se deixou enganar
Conseguiu a maioria
Para a todos governar.
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Já está formado IX Governo,
Com os seus governantes,
Desejo-lhes muita virtude,
Para animar simpatizantes.
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Nos Açores de lindas ilhas
Há paisagens para ver
Lagares cheios de uvas
Com vinho p'la bica a correr.
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O vinho por cá abunda,
Nos rostos é bom que se veja,
E do "
Chafariz Milagroso"
Corre abundante a cerveja
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O José que vai às lapas
Já não tem nada a temer
A polícia tem olhos vendados
Já não o manda prender.
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Nem me fales em lapas,
Que fico com água na boca,
Só de lembrar tais petiscos,
Uma pessoa fica louca.
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A tia Maria Cachucha
Passa a vida a mexericar
Já tem o nariz comprido
De tanto bisbilhotar.
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Por isso no Carnaval,
Os Bailinhos e as Danças,
Aproveitam para representar,
O caricato nas festanças.
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Nestas lindas nove ilhas
Há festas por todos os lados
No ar cheirinho a pipocas
Moças com seus namorados.
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Que belas recordações
Agora vou falar baixinho:
Lembram-se de antigamente,
Às escondidas, o beijinho!?
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Há novelas brasileiras
Na nossa televisão
Artistas que pensam entrar
No festival da canção.
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Cá na minha opinião,
Boa canção têm d'inventar,
Senão o nosso Portugal,
Fica sem bom classificar.
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Os Açores é paraíso
O jardim das belas flores
Os artistas tudo pintam
Paisagens de muitas cores.
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Gentes com sabedoria,
Quadros belos, elogiados,
O azul do nosso mar,
O verde dos nossos prados.
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Lavradores em suas terras
Pescadores em alto mar
Os preços sempre a subir
E ordenados a baixar.
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Mais vale a gente rimar,
Em desafio brincalhão,
Para tentar espairecer:
O euro faz-me confusão.
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Com favas e milho torrado
A passar pelo joeiro
Tudo é bom como aperitivo
Desde que haja vinho de cheiro.
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Nesse ambiente festeiro,
Toca a ir para a tourada,
Metem-se na frente do toiro,
E levam forte marrada!!
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Nesta ilha Graciosa
Reina o mais branco candor
Pinturas por descobrir
Obras primas do pintor.
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Esse pintor tem de ir
Ao programa do "Bom Dia"
Aparecer no televisor,
Em toda e qualquer freguesia.
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Num mundo de mil talentos
Tudo o que a vista alcança
A morcela e os torresmos
A alegria da matança.
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Ainda me lembro dos torresmos,
Da morcela, sarapatel e linguiça,
Da brincadeira com a "bexiga"
Jogar à bola nem era preguiça.
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Agradeço a participação
Por mais esta vil balada
Que haja muita inspiração
Para a próxima desgarrada.
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Cabe-me agora terminar,
De forma sempre ordeira,
Uma saudação especial,
Adeus "inté à promeira"!
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Autoria:
Jorge Gonçalves (Graciosa)
Rosa Silva (
Azoriana) da Ilha Terceira

Sacas de encomendas



"Sacas de encomendas"


22 de Outubro de 2004






Será que também és do tempo,

Das sacas cheias e frenéticas
Quer com sol ou mesmo com vento
Vinham p'ra cá das Américas.

Era uma brisa de alegria
Que chegava na encomenda,
Quer fosse do primo ou tia
P'ra nós era uma boa prenda.

Lembro da primeira boneca
Felicidade me garantiu
Olhos mexiam na boneca
Brinquedo que muito serviu.

As sacas com tais encomendas
Traziam um cheiro diferente
Roupas e sempre algumas prendas
Serviam a toda a nossa gente.

Hoje já não é tão frequente
Essa dádiva desejada
É um facto que a nossa gente
Já está mais abastada.

Resta-me agora agradecer
Ao leitor que lê quando passa,
Foi um fraco e breve escrever,
A Azoriana vos abraça.

Rosa Silva (Azoriana)

Lembro-me bem desses tempos
E de toda essa magia
Havia muita pobreza
Mas também muita alegria.

As sacas vinham sempre cheias
Com toda aquela abundância
Roupas, bombons e brinquedos
E também muita esperança.

Esperança de poder um dia
Entrar no avião e emigrar
Poder viver nas Américas
P'ra nossos sonhos realizar.

Para lá fui ainda jovem
Para aquele país de maravilhas
Para trás ficaram os amigos
E as nossas lindas ilhas.

Pude fazer de tudo um pouco
E muita coisa aprender
Sem nunca esquecer os Açores
Lugar que me viu nascer.

Era assim a vida do emigrante
Bem farto de fraterna fantasia
P'ra lá ia, mandava roupas e dinheiro
Maldita mãe que nem seus filhos cria!



Jorge M. Gonçalves





Marcadores:

Nestas coisas de informática


Computer Panic


Nestas coisas de Informática

13 de Outubro de 2004








Nestas coisas de informática


É bom de tudo aprender,


Ganhas assim alguma táctica


Para te poderes defender.


Se tiveres muitos amigos


Para divulgar igual texto,


Não correrás inúteis perigos


Ter uma lista é bom pretexto.


Documentos base tem a lista:


Título, nome, cargo, morada;


Documento novo tem a pista


Nem te vai custar quase nada.


O original contém a listagem


Noutro os campos com sequência


Inserindo linhas de montagem


Destino em boa aparência.


Bem podes estar muito confuso,


Que esta máquina não dominas,


Acredito que vais dar-lhe uso,


Eu recorro a luzes Divinas.


Posso-te alguma ajuda dar


Assunto ocupa poucas horas


Basta um simples e-mail mandar


Respondo evitando demoras.


Rosa Silva


A nova arte de informática


Nasceu no mundo inglês


Para os que não a dominam


É como se fosse chinês.


Mas é fácil de dominar


E depressa nos cativa


Para algo procurar


É só fazer a pesquisa.


No mundo da Internet


Muita coisa há para ver


Mas para saber navegar


Tens primeiro de aprender.


Tens de lidar com o texto


Não apenas com a imagem


Para poderes perceber


A lógica desta engrenagem.


Javascripts e HTML


Códigos para baixo e para cima


Se não prestares atenção


Pois, nunca mais tu atinas.


Lê o texto com cuidado


Pede alguma informação


Para poderes navegar


Com a máxima perfeição.


Jorge M. Gonçalves

Marcadores: , ,

Pobres e ricos




Neste mundo as injustiças


Andam sempre de mão dada


Os meninos que têm tudo


E outros que não têm nada









Que tema que aqui temos


Vai ser uma atrapalhação


É para mim complicado


Falar com determinação


Quanto à minha opinião,


É a razão desta certeza,


Como é pobre a condição,


Quando falta o pão na mesa


Entre aqueles que tudo têm


Vivem às mil maravilhas


Vestem a roupa de marca


Como o Nike e as Adidas.









Eu nem ligo a essas marcas


Por mim aceito dádivas


Nem reparo nas etiquetas


Podem até vir das Maldivas


Há quem tenha vidas vivas,


E a carteira recheada,


Extravagâncias e activas,


Mas outros não tem nada


Vivem em grandes palacetes


E nunca lhes falta nada


Comem do que lhes apetece


E ainda têm criada.









Já tive uma outrora


Era com necessidade


"Fugiu" tudo a galope


Faço eu com mais vontade


Com essa sua verdade,


Sou criado em revelias,


Acabou-se-me a vontade,


E já não vou em utopias


Os outros são "coitadinhos"


Vivem por aí ao Deus dará


Não tiveram esses mimos


Vão é p'ra terra cavar.









Nisso meus filhos tem sorte


Ou então perfeito azar


Na terra nem trabalham


Fico eu com grande pesar


Entristece o meu pensar,


Que está desiludido,


Mas com Deus queria falar,


Porque anda distraído


Playstation e Computadores


Têm os meninos ricos


Os meninos de pais pobres


Quase sempre não têm isso.



Por cá também há Playstation


Com jogos de mil horrores


Não fui eu quem os comprou


E fazem-me dissabores









A sociedade é assim


Geradora de classes


Pois tudo o que nela existe


É dividido por partes.


Classe baixa e classe média


Este é um grande facto


Uns são pobres e outros ricos


Todos têm o seu status.


Não é justo, não senhor


A criança pobre bradou


Quem têm culpa d'isto tudo


É Deus que tudo criou.



Penso mais que são os homens


Que complicam isto tudo


Lembram-se de antigamente


Quando havia o escudo?









Os meninos de pais ricos


Sobem na vida a valer


Os meninos de pais pobres


Vão para a praça varrer.


Que grande desequilíbrio


Que esta sociedade encerra


Uns rodeados por prata e ouro


Outros mergulhados na "terra".


Quero pedir-lhe desculpas


Por ter mudado de termo


É melhor falar da "terra"


Evitar algum enfermo :)









Coitados dos desgraçados


Que não têm alternativa


Vivem da mão p'ra boca


Rodeados por fadiga.


Os padrinhos são mais valia


Para aqueles que pouco têm


Com algumas ajudinhas


Vão um pouco mais além.


É assunto que dá tristeza


Não será fácil a solução


Mas não concordo que haja


Tamanha discriminação



Adeus, até outra vez


Meus senhores, fiquem bem


E não se esqueçam de partilhar


Com aqueles que nada têm.





-FIM-


Jorge Gonçalves


Rosa Silva (Azoriana) Ilha Terceira


António Prates (convidado)


10 de Outubro de 2004




Mais vale boca calada


MAIS VALE

BOCA CALADA....

Nota: À desgarrada na "Net" por Jorge Gonçalves (Ilha Graciosa) & Rosa Silva (Ilha

Terceira)


8 de Outubro de 2004




1


Anda por aí muita gente


A falar mal da vida alheia


E se não tomam cuidado


Ainda vão para a cadeia.



Mas que tema interessante


Meus olhos acabam de ler


Vou ver com muita atenção


Para bem poder responder.


2


As más línguas são veneno


Que se propaga sem parar


Contaminam tudo e todos


Estou aqui p'ra te alertar



Obrigado! Amigo Jorge


E até concordo consigo


Se não abrirmos bem os olhos


Perdemos o melhor amigo.


3


É nos ditos e mexericos


Que se criam as intrigas


Passam a vida a falar


Em enredos e mentiras.



Nada disso é estranho


Passa-se em qualquer lugar


O mundo está sofrendo,


É tempo de isso acabar.


4


E coitados dos inocentes


Sem terem culpa de nada


São motivo de censura


Ditado por esta canalha.



Posso dizer com verdade


Que fico horrorizada,


Perante tal tragédia


Não se pode fazer nada.


5


A bisbilhotice afecta


Novos e velhos por igual


Passam a vida ao telefone


A provocar este mal.



As novas tecnologias


Facilitaram o esquema


Imaginem com "escutas"


Seria grande problema.


6


Fala-se deste e daquele


De fulana e sicrana


Fazem assim e assado


E assim nascem infâmias.



Fala-se de tudo e todos


Às palavras dão fartura


"Deuses devem estar loucos"


E com tamanha amargura.


7


Com ignomínia total


E vileza de espírito


Levam tudo para o torto


E anunciam-no com o riso



Claro que isso é afronta,


Precisa haver mudança,


Oxalá houvesse amor


Acabasse a ignorância


8


E quem o faz por má fé


Fá-lo também por prazer


Trocam o dito por não dito


E sai tudo a condizer.



Quantas e por quantas vezes


Fica um ser a bom soluçar,


Ouvindo barbaridades


Quantos corações vão maçar.


9


Sentimentos de revolta


E toda esta crueldade


Ainda que digam ser mentira


Todos dizem ser verdade.



Sinto que está inspirado


Tudo o que diz é verdade


"Mentira tem perna curta"


Mais vale a sinceridade.


10


Os boatos e rumores


Provocam um mal danado


Se ele se diz inocente


Todos o acham culpado.



É sempre preciso provas


Quanto a um falatório,


Vale mais estar calado


Não ser difamatório.


11


Aqui nesta desgarrada


Que isto sirva de lição


Antes falar a verdade


Do que dizer tudo em vão.



Pensam ser uma utopia


"Amar como Jesus Amou"


Cada vez é mais difícil:


Mas foi Ele que nos libertou.



12


Se não sabes a verdade


Cala a boca parvalhão


Mete-te na tua vida


E não abras o "Porão".



Resta-me agora despedir

Longa vai esta desgarrada,

- Tentemos nunca difamar

Mais vale boca calada.





-FIM-

Jorge Gonçalves

Rosa Silva (Azoriana) da Ilha Terceira


7 de Outubro de 2004




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