Faço aqui justa homenagem
Com a desgarrada prometida
À amiga Rosa "Azoriana"
Mulher escritora e poetiza.
E bem-haja o meu Amigo,
Que canta ao romper d’aurora;
Gosto de cantar contigo.
A resposta vai, sem demora.
Viva, viva amiga Rosa!!!
És uma estrela a brilhar
Quer em verso ou em prosa
Consegues a todos cativar.
E tu não ficas atrás,
Nesse gesto hospitaleiro,
Sabes bem como se faz:
O Arauto é pioneiro!
O Arauto teve parado
Sem as nossas desgarradas
Lamento ter estado ocupado
Sem as puder ver publicadas.
Se o vento vier de proa,
E nos der inspiração,
A cantiga será boa,
E cada um tem seu quinhão.
Chegou de novo a altura
De entrarmos em acção
Para irmos à procura
De nova inspiração.
Viajemos com esp’rança,
Nesta corrente querida,
Quem procura sempre alcança
E cantar alegra a vida.
Desde a última desgarrada
Muita coisa aconteceu
A política anda desnorteada
E o Mundo enlouqueceu.
Mas que grande trapalhada,
Anda à solta pelo mundo,
Há uns que não querem nada
E outros que tiram bem fundo.
Com esta crise económica
E problemas sociais
A política é cacofónica
E os políticos são iguais.
Da política eu me afasto,
Por não ter perfil p’ra ela,
Mas acho que é nefasto
Se pensarmos muito nela.
O George Bush foi responsável
Por toda esta cacofonia
O demónio detestável
Semeou toda esta heresia.
Felizmente houve mudança,
No “reinado” americano,
Vive-se na esperança
De surgir um novo plano.
Vê lá, tu, amiga terceirense
Ao ponto que isto chegou
A vinda do Bush prepotente
Tudo isto desencadeou.
Esse Bush foi tão falado,
E jamais será esquecido,
Sinto que foi castigado,
Mas não sei se arrependido.
A esperança está no Obama.
Será que ele vai conseguir?
Anjo da luz e de Nirvana
Enviado dos céus para intervir.
A vontade não lhe falta,
E p’ra tudo está disposto,
Ele acena bem à malta
Com um sorriso no rosto.
Na política regional
Tudo parece estar bem
Carlos César investe em tudo
Até ao último vintém.
O paraíso açoriano,
Tem anjos e diabinhos,
E também no melhor pano
Há nódoas e desalinhos.
Na política nacional
O José Sócrates paga as favas
Pela crise mundial
É vítima de inúmeras cabalas.
Eu não queria estar,
Na cadeira que ele está,
Tudo, enfim, dá que falar,
Seja por lá ou por cá.
Anda tudo do avesso
Tudo de pernas para o ar
O que é bom chamam de mau
E o mau vem p'ra ficar.
Não se avistam soluções
Para a crise mundial,
Há que ter muitos milhões
Viver com pouco ‘stá mal.
Até o Papa, coitado
Vai perdendo a liderança
De santo passa a malvado
Neste mundo de vingança
Há por aí muitas ideias,
Que vão contra a doutrina,
Para encher tais assembleias
Há que ter ideia fina.
E com isto vou terminar
Minha querida Azoriana
Fica o elogio no ar
És uma verdadeira dama.
Estou grata ao graciosense
Jorge, um amigo gentil:
Um abraço da terceirense
Que nasceu no mês de Abril.
Jorge Gonçalves (da ilha Graciosa)
Rosa Silva (da ilha Terceira)
Para visitar o blog da Rosa Silva queira, por favor, clicar aqui neste link. Obrigado